O bairro de Tambaú, na capital paraibana, está sendo ocupado por bandidos foragidos do Rio Grande do Norte, que vem ultrapassando a divisa entre os dois estados para cometer assaltos e vender drogas em João Pessoa. Nos últimos 20 dias, a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) prendeu quatro pessoas que foram flagradas vendendo drogas e praticando furtos na área que ficou conhecida como "feirinha", onde há uma concentração de bares e turistas.
Dois homens e duas mulheres, que possuem mandados de prisão expedidos pela Justiça do Rio Grande do Norte, foram flagrados vendendo drogas na orla da capital, no período da prévia carnavalesca. De acordo com informações do delegado titular da DRE, Allan Murilo Terruel, os quatro foragidos foram flagrados em atitude suspeita e quando abordadas pela polícia, não tinham nenhum documento de identificação. "Na delegacia, eles foram fotografados e as imagens enviadas para as polícias de estados que fazem divisa com a Paraíba. Identificamos que todos os detidos são condenados pela Justiça do Rio Grande do Norte por tráfico de drogas ou furto, que fugiram para a Paraíba no intuito de praticarem assaltos e venderem drogas aqui na região", contou o delegado de polícia. A ação dos bandidos potiguares revela uma rede maior de serviço ao tráfico, que usa crianças e adolescentes que vivem pelas ruas da orla de Tambaú como olheiros e entregadores de drogas. Só na última quinta-feira, os policiais da DRE apreenderam cinco crianças e adolescentes que estavam consumindo e vendendo drogas na Feirinha de Tambaú. "Abordamos os menores de idade num terreno baldio, que fica próximo a um dos bares mais movimentados do local, e acionamos o Conselho Tutelar. É absurdo o número de crianças que vivem pelas ruas de Tambaú e acabam se tornando alvos fáceis para os traficantes", revela Alan.
De acordo com o delegado da DRE, a rede de tráfico envolve ainda 'profissionais motorizados', que circulam pela área distribuindo as drogas em remessas de pequena quantidade. "Os distribuidores passam em intervalos de 30 minutos a uma hora, geralmente de moto ou carro, e entregam uma média de 20 pedras de crack por vez, por exemplo. Caso ocorra a abordagem policial, eles alegam que a droga é para consumo próprio", relatou Allan Murilo, que alega que a quantidade de drogas encontradas em cada abordagem não pode provocar distinções entre os crimes de tráfico de drogas.
"A verdade é que, em pequenas ou grandes quantidades, estamos diante de redes de tráfico de drogas, que precisam ser combatidas", reforçou o delegado, que vem coordenando a investigação sobre a venda de entorpecentes na área da feirinha. "Diante de tudo que nos deparamos durante estas investigações, posso dizer com muita tranquilidade que Tambaú está sendo loteado por bandidos foragidos do Rio Grande do Norte", ressaltou Alla Murilo.
Da Redação com O Norte
De acordo com o delegado da DRE, a rede de tráfico envolve ainda 'profissionais motorizados', que circulam pela área distribuindo as drogas em remessas de pequena quantidade. "Os distribuidores passam em intervalos de 30 minutos a uma hora, geralmente de moto ou carro, e entregam uma média de 20 pedras de crack por vez, por exemplo. Caso ocorra a abordagem policial, eles alegam que a droga é para consumo próprio", relatou Allan Murilo, que alega que a quantidade de drogas encontradas em cada abordagem não pode provocar distinções entre os crimes de tráfico de drogas.
"A verdade é que, em pequenas ou grandes quantidades, estamos diante de redes de tráfico de drogas, que precisam ser combatidas", reforçou o delegado, que vem coordenando a investigação sobre a venda de entorpecentes na área da feirinha. "Diante de tudo que nos deparamos durante estas investigações, posso dizer com muita tranquilidade que Tambaú está sendo loteado por bandidos foragidos do Rio Grande do Norte", ressaltou Alla Murilo.
Da Redação com O Norte
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