Os trabalhadores da limpeza urbana da Região Metropolitana de João Pessoa entrarão em greve geral, por tempo indeterminado, a partir da 00h00 da próxima segunda-feira, 21 de março. A decisão foi tomada pela categoria, em assembleias gerais realizadas na porta de cada empresa do setor, após o fracasso das negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Limpeza Urbana no Estado da Paraíba (Sindlimp) e os representantes dos patrões. O sindicato reivindica 20% de reajuste em cima do salário-base da categoria, acordado no passado, que é de R$ 522,00.
A última reunião aconteceu na sexta-feira (11), com mediação da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), onde os representantes das empresas Marquise, Limp Fort e Ambiental Soluções (antiga Líder), ofereceram um reajuste de 6,86%. As três empresas prestam serviços à Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) através de contratos celebrados com a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).
“Foram seis exaustivas reuniões com os representantes patronais, mas eles só ofereceram um reajuste de 6,86% e um vale-alimentação de R$ 114,00. Não aceitamos mais desrespeito e enrolação. Queremos discutir um salário digno para o gari, que sofre muito todos os dias para deixar a cidade limpa”, afirma Ulisses Alberto, presidente do Sindlimp. A data-base para o reajuste anual da categoria é 1º de janeiro.
Além do aumento salarial de 20%, que elevaria o salário-base de R$ 522,00 para R$ 626,40, o Sindlimp defende um vale-alimentação de R$ 200,00 (hoje é de apenas R$ 100,00); fim do banco de horas; insalubridade máxima de 40% para todas as funções dos agentes de limpeza (garis); melhorias das condições de trabalho, com garantia de tendas, banheiros químicos, mais fardamentos e materiais de proteção individual; incremento no café da manhã e implantação do jantar. Hoje, as empresas servem apenas café com leite e pão com margarina no início da jornada da manhã.
Segundo o presidente do Sindlimp, a PMJP reajusta o contrato com as empresas do setor anualmente com referência no Índice Geral de Preços e Mercadorias (IGPM), que em 2010 foi de 10,3%. “No ano passado, os trabalhadores em limpeza urbana, pela primeira vez em sua história, realizaram uma grande greve em João Pessoa, arrancando algumas conquistas, após quatro dias de paralisação. Neste ano, devido à intransigência dos patrões, mesmo com o grande reajuste de 10,3% que receberam da Prefeitura, fomos obrigadas a convocar nova greve. Faremos um movimento ainda mais forte, pois este é o desejo de todos os garis. Não suportamos mais um salário tão baixo para um trabalho tão penoso”.
Do Mais PB
“Foram seis exaustivas reuniões com os representantes patronais, mas eles só ofereceram um reajuste de 6,86% e um vale-alimentação de R$ 114,00. Não aceitamos mais desrespeito e enrolação. Queremos discutir um salário digno para o gari, que sofre muito todos os dias para deixar a cidade limpa”, afirma Ulisses Alberto, presidente do Sindlimp. A data-base para o reajuste anual da categoria é 1º de janeiro.
Além do aumento salarial de 20%, que elevaria o salário-base de R$ 522,00 para R$ 626,40, o Sindlimp defende um vale-alimentação de R$ 200,00 (hoje é de apenas R$ 100,00); fim do banco de horas; insalubridade máxima de 40% para todas as funções dos agentes de limpeza (garis); melhorias das condições de trabalho, com garantia de tendas, banheiros químicos, mais fardamentos e materiais de proteção individual; incremento no café da manhã e implantação do jantar. Hoje, as empresas servem apenas café com leite e pão com margarina no início da jornada da manhã.
Segundo o presidente do Sindlimp, a PMJP reajusta o contrato com as empresas do setor anualmente com referência no Índice Geral de Preços e Mercadorias (IGPM), que em 2010 foi de 10,3%. “No ano passado, os trabalhadores em limpeza urbana, pela primeira vez em sua história, realizaram uma grande greve em João Pessoa, arrancando algumas conquistas, após quatro dias de paralisação. Neste ano, devido à intransigência dos patrões, mesmo com o grande reajuste de 10,3% que receberam da Prefeitura, fomos obrigadas a convocar nova greve. Faremos um movimento ainda mais forte, pois este é o desejo de todos os garis. Não suportamos mais um salário tão baixo para um trabalho tão penoso”.
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