Mais de 92% do território paraibano está localizado na área da caatinga, o que corresponde a cerca de 51,3 mil km². Mas, toda a riqueza natural do principal tipo de vegetação do Estado está ameaçado pela devastação provocada, principalmente, pela extração de madeira para produção de lenha e o avanço da agricultura em áreas de floresta nativa.
Estimativas do Ministério do Meio Ambiente apontam que a Paraíba destrói, a cada ano, 42,5 mil hectares da caatinga, devastação que já eliminou do mapa metade do tamanho original desse bioma no Estado.
Devido à degradação ambiental, a Paraíba é o Estado com maior risco de desertificação em todo o Nordeste.O perigo da desertificação no Estado está relatado no ‘Plano de Ação para Prevenção e o Combate ao Desmatamento na Caatinga’, documento oficial da Casa Civil da Presidência da República que traça as diretrizes de combate ao problema no Nordeste.
O relatório aponta que a Paraíba possui 63% do território afetado por processos de desertificação, sendo o Estado do Nordeste com maior nível de susceptibilidade a perda da fertilidade do solo.
Seis ministérios, além da Casa Civil, estiveram envolvidos na elaboração do plano, entre eles o Ministério do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, da Integração Nacional e da Agricultura.
Ação do homem
Em comparação com os outros estados do Nordeste, o Ceará possui 52% da área afetada pela desertificação, enquanto o índice no Rio Grande do Norte é de 36% e em Pernambuco, de 25%. No Estado de Sergipe, o percentual de áreas sob risco de desertificação em algum grau chega a 12%, enquanto o Piauí tem 6% de sua superfície afetada, a Bahia 5% e Alagoas apenas 3,2%.
A ação do homem está entre os principais fatores que contribuem para a desertificação. “A susceptibilidade à desertificação envolve vários fatores como o tipo de solo mais vulnerável, a intensidade das chuvas e a voracidade humana”, explica Arnóbio Cavalcante, pesquisador do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), sediado em Campina Grande.
Segundo o monitoramento do Ministério do Meio Ambiente, só na Paraíba foram desmatados 1.013 km² de caatinga no período de 2002 a 2008.
Entre os municípios com maior índice de desmatamento no período estão São José de Piranhas, com 71,7 km² (10,56% da caatinga no município); Cajazeiras com 59 km² (10,05% da caatinga no município); Santana de Mangueira com 26 km² (6,46%); Carrapateira, com 12,4 km² (17,15%); Remígio, com 12,2 km² (6,84%) e Pedra Branca, com 11,8 km² (6,07%).
No ranking dos estados que mais perderam vegetação, a Paraíba aparece na 6ª posição. Em primeiro está a Bahia, com uma área desmatada de mais de 4,5 mil km². Logo depois surge o Ceará, com 4,1 mil km² e o Piauí, com 2,5 mil km² de área devastada. Pernambuco perdeu 2,2 mil km² e o Rio Grande do Norte 1,1 mil km² de área. Após a Paraíba aparecem Minas Gerais, com 359 km²; Alagoas, que perdeu 353 km² de caatinga; Sergipe com 157 km² e o Maranhão, com 97 km² de área.
Até 2002, a caatinga mantinha cerca de 43% de sua vegetação original, mas entre 2002 e 2008 perdeu-se, ao todo, mais de 16 mil km² de áreas florestais. Segundo a Sudema, 19 espécies de plantas típicas da região estão ameaçadas de extinção, entre elas a aroeira-do-sertão, baraúna, umbuzeiro, giqui, taperebá, xique-xique e macambira.
Devido à degradação ambiental, a Paraíba é o Estado com maior risco de desertificação em todo o Nordeste.O perigo da desertificação no Estado está relatado no ‘Plano de Ação para Prevenção e o Combate ao Desmatamento na Caatinga’, documento oficial da Casa Civil da Presidência da República que traça as diretrizes de combate ao problema no Nordeste.
O relatório aponta que a Paraíba possui 63% do território afetado por processos de desertificação, sendo o Estado do Nordeste com maior nível de susceptibilidade a perda da fertilidade do solo.
Seis ministérios, além da Casa Civil, estiveram envolvidos na elaboração do plano, entre eles o Ministério do Meio Ambiente, da Ciência e Tecnologia, da Integração Nacional e da Agricultura.
Ação do homem
Em comparação com os outros estados do Nordeste, o Ceará possui 52% da área afetada pela desertificação, enquanto o índice no Rio Grande do Norte é de 36% e em Pernambuco, de 25%. No Estado de Sergipe, o percentual de áreas sob risco de desertificação em algum grau chega a 12%, enquanto o Piauí tem 6% de sua superfície afetada, a Bahia 5% e Alagoas apenas 3,2%.
A ação do homem está entre os principais fatores que contribuem para a desertificação. “A susceptibilidade à desertificação envolve vários fatores como o tipo de solo mais vulnerável, a intensidade das chuvas e a voracidade humana”, explica Arnóbio Cavalcante, pesquisador do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), sediado em Campina Grande.
Segundo o monitoramento do Ministério do Meio Ambiente, só na Paraíba foram desmatados 1.013 km² de caatinga no período de 2002 a 2008.
Entre os municípios com maior índice de desmatamento no período estão São José de Piranhas, com 71,7 km² (10,56% da caatinga no município); Cajazeiras com 59 km² (10,05% da caatinga no município); Santana de Mangueira com 26 km² (6,46%); Carrapateira, com 12,4 km² (17,15%); Remígio, com 12,2 km² (6,84%) e Pedra Branca, com 11,8 km² (6,07%).
No ranking dos estados que mais perderam vegetação, a Paraíba aparece na 6ª posição. Em primeiro está a Bahia, com uma área desmatada de mais de 4,5 mil km². Logo depois surge o Ceará, com 4,1 mil km² e o Piauí, com 2,5 mil km² de área devastada. Pernambuco perdeu 2,2 mil km² e o Rio Grande do Norte 1,1 mil km² de área. Após a Paraíba aparecem Minas Gerais, com 359 km²; Alagoas, que perdeu 353 km² de caatinga; Sergipe com 157 km² e o Maranhão, com 97 km² de área.
Até 2002, a caatinga mantinha cerca de 43% de sua vegetação original, mas entre 2002 e 2008 perdeu-se, ao todo, mais de 16 mil km² de áreas florestais. Segundo a Sudema, 19 espécies de plantas típicas da região estão ameaçadas de extinção, entre elas a aroeira-do-sertão, baraúna, umbuzeiro, giqui, taperebá, xique-xique e macambira.
Do Jornal da Paraíba
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