quarta-feira

Crianças acham caixa de fósforo e põem fogo em sacristia, diz padre

Incêndio aconteceu na Igreja Matriz de Califórnia, no Norte do Paraná.
Fogo destruiu 90 túnicas e pertences da administração da igreja.

Incêndio destruiu 90 túnicas, um violão, um guarda roupa, duas caixas de som, um ventilador e um retroprojetor. (Foto: Marlene de Souza Ravaneda) 
Incêndio destruiu 90 túnicas, um violão, um guarda roupa, duas caixas de som, um ventilador e um retroprojetor. (Foto: Marlene de Souza Ravaneda)
A sacristia da Igreja Matriz de Califórnia, na região Norte do Paraná, pegou fogo por volta das 11h30 de terça-feira (19). De acordo com a Polícia Militar (PM), duas crianças de quatro e seis anos teriam encontrado uma caixa de fósforo no banheiro da paróquia e foram para a sacristia brincar. O fogo começou quando eles queimaram alguns papéis.
Além dos documentos da igreja, noventa túnicas, um violão, um guarda roupa, duas caixas de som, um ventilador e um retroprojetor foram destruídos pelas chamas.
O padre Luis Carlos de Souza disse ao G1 que as crianças estavam sob resposabilidade da irmã mais velha de 18 anos, que estava com um namorado na praça. "Elas pediram para o sacristão para tomar água e ir ao banheiro. Após a autorização dele, elas passaram pelo altar da igreja e foram para a sacristia. Foi quando começaram a brincar com os fósforos. O fogo se alastrou rapidamente. Eu, o sacristão, e populares que viram a fumaça, saímos correndo para controlar as chamas, mas o fogo já havia destruído a maioria das coisas", contou o religioso.
"Demoramos de duas a três horas para controlar o incêndio. Depois encontrei as crianças do lado de fora assustadas e chorando. Elas demoraram para confessar a 'brincadeira' mas acabaram contando a verdade", explicou Souza.
O padre disse também que ficou com muita dó e até brincou com os pequenos para tentar descontraí-los. "Eles não tem culpa, são apenas crianças. Quem deveria ter mais responsabilidade é a irmã, que os deixou sozinhos e desamparados para dar atenção ao namorado", finalizou.

Da Redação com G1

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