sábado

Paraíba terá duas termelétricas até 2013 para reserva de energia

Protocolo de intenções entre Estado e empresa foi assinado na quinta-feira.

Segundo governador, usinas poderão abastecer três milhões de casas.

Empresário e governador assinam protocolo de intenções para construção (Foto: José Marques/Secom-PB) 
Empresário e governador assinam protocolo de intenções.
Mais duas usinas termelétricas serão instaladas dentro de 15 meses no município de Santa Rita, na Paraíba, com o objetivo de garantir uma maior segurança energética para a região. O protocolo de intenções foi assinado na quinta-feira (15) pelo governador Ricardo Coutinho e pelo representante da empresa Termopower. O investimento é de R$ 650 milhões, com previsão de que as usinas produzam mais de 400 MW (megawatt).
Segundo o governador, as usinas terão uma capacidade para abastecer três milhões de casas. A implantação faz parte do programa de retaguarda energética do governo Federal. “Esses investimentos vão gerar 300 empregos durante a construção e mais 50 empregos diretos com grau de qualificação elevado”, disse.
O empresário Paulo Seidel, da Termopower, explicou que as usinas não foram planejadas para funcionar em regime constante de produção de energia, mas como uma alternativa de segurança. Dentro de uma situação crítica de baixa dos reservatórios das hidroelétricas, a operadora ONS poderá solicitar a utilização da energia. “Nestes casos, a capacidade é de funcionamento é de 15 dias por ano e operador nacional decide para onde distribuir no país”, explicou o empresário.
Conforme o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Renato Feliciano, as termoelétricas vão dobrar a capacidade de geração de energia na Paraíba, que atualmente é de cerca de 400 MW com as usinas de João Pessoa e Campina Grande. “Estamos garantindo uma segurança energética para as futuras indústrias instaladas aqui e nos Estados vizinhos”.
Renato Feliciano lembrou que o país passou por graves problemas de energia na época dos apagões, justamente pela falta de usinas para suprir a energia nestes períodos. “Com isso, os empresários se sentirão mais seguros de que não terão prejuízos em casos de colapsos de energia”.

Da Redação com  G1 PB

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