Em João Pessoa, escolas municipais localizadas em quatro bairros, sofrem interferência dos bandidos que passaram a adotar um "toque de recolher" nas unidades. Em dias de conflito de gangues e operações policiais, traficantes estão mandando recados às escolas para que fechem as portas mais cedo. E elas se fecham.
Na Escola Municipal Duque de Caxias, no Costa e Silva, a direção confirma o problema e admite que o medo tem afetado o trabalho. "Ninguém quer ficar no meio das brigas. Quando vai haver algum embate entre eles a notícia se espalha e temos que interromper as aulas. A violência nessa região é frequente e toda a nossa preocupação é constante", comenta a diretora da escola, Josefa Jacinto de França. Em muitos casos, a ordem é transmitida por alunos que possuem envolvimento com o tráfico de drogas na área.
De acordo com a Secretaria de Educação do Município, há relatos de "toque de recolher" em escolas dos bairros Alto do Mateus, Costa e Silva, Novais e Jardim Veneza. Em Cruz das Armas e Jardim Veneza escolas também sofrem com o problema, Neste bairros, pelo menos 14 escolas municipais são afetadas. A situação foi relatada à Promotoria da Educação e causou surpresa até mesmo para a Polícia Militar. "Não tínhamos conhecimento disso ainda. Realmente é uma coisa nova que eu fiquei sabendo. Mas temos realizado um trabalho intensivo com a Patrulha Escolar nas escolas onde o risco é maior", disse o Tenente-Coronel da PM, Marcos Sobreira, responsável pelas ações da Polícia Comunitária. Ele representou a PM na reunião que tratou do Fórum de Combate à Violência nas Escolas.
A assessora jurídica da Secretaria de Educação do Município, Sâmia Janine Carvalho, confirmou a existência do toque de recolher e disse que a criação do fórum é um instrumento forte para vencer a violência no ambiente escolar. "Geralmente os bandidos mandam recados para a escola quando há conflitos ou operações", explica. Ela contou que no mês passado, quando policiais militares ocuparam o Alto do Mateus para prender bandidos que atiraram em dois militares, traficantes ligaram para algumas escolas do bairros mandando a direção acabar com a aula mais cedo.
De acordo com o Tenente-Coronel, Marcos Sobreira, a Polícia Militar possui um efetivo específico que tem sido responsável por rondas escolares em bairros considerados mais perigosos. "Já estamos com esse trabalho e, a escola que tiver problema como esse pode entrar em contato com a gente, que vamos agir nesses locais para afastar a criminalidade e dar segurança aos estudantes e professores", comentou.
Da Redação com O Norte
De acordo com a Secretaria de Educação do Município, há relatos de "toque de recolher" em escolas dos bairros Alto do Mateus, Costa e Silva, Novais e Jardim Veneza. Em Cruz das Armas e Jardim Veneza escolas também sofrem com o problema, Neste bairros, pelo menos 14 escolas municipais são afetadas. A situação foi relatada à Promotoria da Educação e causou surpresa até mesmo para a Polícia Militar. "Não tínhamos conhecimento disso ainda. Realmente é uma coisa nova que eu fiquei sabendo. Mas temos realizado um trabalho intensivo com a Patrulha Escolar nas escolas onde o risco é maior", disse o Tenente-Coronel da PM, Marcos Sobreira, responsável pelas ações da Polícia Comunitária. Ele representou a PM na reunião que tratou do Fórum de Combate à Violência nas Escolas.
A assessora jurídica da Secretaria de Educação do Município, Sâmia Janine Carvalho, confirmou a existência do toque de recolher e disse que a criação do fórum é um instrumento forte para vencer a violência no ambiente escolar. "Geralmente os bandidos mandam recados para a escola quando há conflitos ou operações", explica. Ela contou que no mês passado, quando policiais militares ocuparam o Alto do Mateus para prender bandidos que atiraram em dois militares, traficantes ligaram para algumas escolas do bairros mandando a direção acabar com a aula mais cedo.
De acordo com o Tenente-Coronel, Marcos Sobreira, a Polícia Militar possui um efetivo específico que tem sido responsável por rondas escolares em bairros considerados mais perigosos. "Já estamos com esse trabalho e, a escola que tiver problema como esse pode entrar em contato com a gente, que vamos agir nesses locais para afastar a criminalidade e dar segurança aos estudantes e professores", comentou.
Da Redação com O Norte
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