Cerca de 600 médicos iniciam nesta segunda-feira, dia 4, a suspensão de serviços em João Pessoa por tempo indeterminado. A categoria não entrou em acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). No meio do impasse, mais de 700 pacientes deixarão de ser atendidos nos principais hospitais da Capital e nas policlínicas. Apenas 30% dos profissionais continuarão a atender os serviços de urgências e emergências. As cirurgias eletivas, aquelas que são marcadas, também terão prejuízos: serão mais de 50 delas suspensas por dia.
A categoria afirma que a SMS não sinaliza com o cumprimento das principais reivindicações e que há mais de um mês tenta negociar melhorias para os profissionais, mas sem êxito. Na lista das reivindicações estão o reajuste do valor do plantão equiparado ao pago pelo governo do Estado às cooperativas, direito a férias e licença-prêmio integrais, adicional noturno, melhorias nas condições de trabalho, compromisso de substituição dos médicos durante as férias e convocação imediata dos aprovados no último concurso público.
O Hospital Ortotrauma, no bairro de Mangabeira, deverá ser um dos mais prejudicados. Isso porque o maior fluxo de pacientes diários circula naquele local. Dos 700 pacientes ambulatoriais da cidade, 400 são atendidos nas dependências do Ortotrauma. A maternidade Cândida Vargas, que também concentra grande número de pacientes, terão seus procedimentos realizados, segundo Tarcísio Campos, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba. "Os serviços da Cândida Vargas serão mantidos, mas o município sairá prejudicado porque não serão preenchidos os prontuários, o que impedirá o recebimento pelos serviços prestados", revela.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) garante que 30% dos profissionais estarão em funcionamento e afirma que as negociações jamais foram finalizadas. Roseana Meira, titular da pasta, em entrevista à imprensa, se disse surpresa com a decisão da categoria. Contudo, uma nova proposta foi encaminhada ao Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba (Simed-PB).
Nova proposta O novo documento enviado garante 45% nas Gratificações de Desempenho de Produtividade (GDP´s), para os médicos que trabalham de segunda a sexta-feira. A proposta inclui um aumento de 100% para os serviços executados nos finais de semana e feriados. A secretária Roseana Meira reforçou que além das reivindicações salariais a Secretaria Municipal de Saúde atendeu o item da categoria que cobrava melhorias nas condições de trabalho da categoria. "Todos os hospitais estão passando por reformas, os plantões garantidos durante as férias e garantia de mais contratações do último concurso até o final do ano", ressaltou.
A secretária de Saúde de João Pessoa contestou a decisão de deflagrar greve porque foi tomada por apenas 50 médicos, quando existem na Capital 885 prestando serviços na rede municipal. "É um quorum muito pequeno. Um comportamento típico de pessoas que tem disputas políticas no meio", atacou a secretária.
Da Redação com O Norte Online
A categoria afirma que a SMS não sinaliza com o cumprimento das principais reivindicações e que há mais de um mês tenta negociar melhorias para os profissionais, mas sem êxito. Na lista das reivindicações estão o reajuste do valor do plantão equiparado ao pago pelo governo do Estado às cooperativas, direito a férias e licença-prêmio integrais, adicional noturno, melhorias nas condições de trabalho, compromisso de substituição dos médicos durante as férias e convocação imediata dos aprovados no último concurso público.
O Hospital Ortotrauma, no bairro de Mangabeira, deverá ser um dos mais prejudicados. Isso porque o maior fluxo de pacientes diários circula naquele local. Dos 700 pacientes ambulatoriais da cidade, 400 são atendidos nas dependências do Ortotrauma. A maternidade Cândida Vargas, que também concentra grande número de pacientes, terão seus procedimentos realizados, segundo Tarcísio Campos, presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba. "Os serviços da Cândida Vargas serão mantidos, mas o município sairá prejudicado porque não serão preenchidos os prontuários, o que impedirá o recebimento pelos serviços prestados", revela.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) garante que 30% dos profissionais estarão em funcionamento e afirma que as negociações jamais foram finalizadas. Roseana Meira, titular da pasta, em entrevista à imprensa, se disse surpresa com a decisão da categoria. Contudo, uma nova proposta foi encaminhada ao Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba (Simed-PB).
Nova proposta O novo documento enviado garante 45% nas Gratificações de Desempenho de Produtividade (GDP´s), para os médicos que trabalham de segunda a sexta-feira. A proposta inclui um aumento de 100% para os serviços executados nos finais de semana e feriados. A secretária Roseana Meira reforçou que além das reivindicações salariais a Secretaria Municipal de Saúde atendeu o item da categoria que cobrava melhorias nas condições de trabalho da categoria. "Todos os hospitais estão passando por reformas, os plantões garantidos durante as férias e garantia de mais contratações do último concurso até o final do ano", ressaltou.
A secretária de Saúde de João Pessoa contestou a decisão de deflagrar greve porque foi tomada por apenas 50 médicos, quando existem na Capital 885 prestando serviços na rede municipal. "É um quorum muito pequeno. Um comportamento típico de pessoas que tem disputas políticas no meio", atacou a secretária.
Da Redação com O Norte Online
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