segunda-feira
Combustível volta a disparar nos postos de João Pessoa e gasolina chega à R$ 2,999
Em plena luz do dia os preços dos combustíveis foram alterados em quase todos os postos na cidade de João Pessoa. No final de semana a reportagem do ClickPB registrou que a maioria dos postos haviam alterado os valores do preço da gasolina para até R$ 2,99 o litro. Em alguns casos, diferenciando-se em frações decimais de centavos para cima ou para baixo. O Procon-JP e Procon Estadual, já estão em estado de alerta para descobrir se tudo aconteceu de forma combinada.
A HISTÓRIA DA CARTELIZAÇÃO E UNIFICAÇÃO DE PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS NA PARAIBA
Em 2006 o Ministério Público Estadual ajuizou Ação Civil pública na 5ª Vara Cível da Capital contra a existência de um cartel no setor de revenda de combustível, objetivando a unificação dos preços dos combustíveis e prática de lucro excessivo. Na época o juiz Onaldo Queiroga julgou procedente em parte a ação para determinar aos revendedores de combustíveis no sentido de se absterem da prática de unificação dos preços dos combustíveis e da aferição do lucro excessivo, sob pena de suspensão das atividades e multa de R$ 200 mil a cada descumprimento.
Na decisão, o magistrado determinou: “Deve o Sindipetro se abster de impor, dirigir, acertar ou encaminhar acordos no sentido de unificação dos preços dos combustíveis, sob pena de aplicação de multa pecuniária de 200 mil reais a cada descumprimento”. O Juiz sentenciou ainda que todos os revendedores de combustíveis se abstivessem de fixar preço único para os combustíveis na Capital, sob pena de suspensão das suas atividades por 15 dias e multa de 5 mil reais por cada descumprimento.
Já no ano de 2007, uma operação da Polícia Federal, envolvendo mais de 200 agentes, prendeu vários empresários do ramo de combustíveis nos estados da Paraíba e Pernambuco.
A operação, que recebeu o nome de 274. Na época um funcionário de um posto no bairro do Bessa chegou a dizer que o dono do posto teria sido forçado a praticar o preço do “cartel”.
Segundo as investigações, o principal acusado de chefiar a quadrilha que supostamente comandaria o cartel de combustíveis na capital paraibana, era o empresário Marcelo Tavares de Mello, diretor presidente do Grupo Tavares de Mello e dono da rede de postos Liberdade. Marcelo foi preso pela PF Presos ou envolvidos com a operação 274 da Polícia Federal
Marcelo Tavares de Mello – Sócio da Empresa Ello-Puma Distribuidora de Combustíveis S.A. e proprietário da rede de postos Liberdade. Eliezer Menezes dos Santos – Empresário e Presidente do Conselho de Administração da Ello Puma Distribuidora de Combustíveis SA Sérgio Tadeu Costa Barbosa – Empresário e Presidente da Aspetro Wagner Cavalcanti de Arruda – Membro da diretoria da Aspetro Delfim Jorge Pereira de Oliveira – Empresário, diretor presidente da Ello-Puma Distribuidora de Combustíveis SA Evandro Tadeu Souto Matias – Empresário, vice-presidente da Aspetro Sérgio Massilon de Freitas Martins – Diretor comercial da Ello-Puma Distribuidora Marcos Tavares Costa Carvalho – Empresário, ocupa a vice-presidência Administrativa e Financeira do grupo Tavares de Melo Carlos Alberto Lacerda Beltrão – Sócio–diretor da Ello-Puma Marco Antônio Magalhães Dardenne – Diretor do Conselho Fiscal da Aspetro Sérgio Ivani Exeni Tans – Diretor Administrativo Financeiro da Ello-Puma Anny Karolina Viana de Souza – Representante legal da Rede Liberdade junto a Aspetro Iderval da Costa e Silva Filho – Empresário Bertolomeu de Medeiros Guedes Júnior – Empresário Nelson de Lira Filho – Empresário Bueno de Barros Vanderley – Funcionário da MTM Empreendimentos e Participações LTDA.
Da Redação com Click PB
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