Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) assume o mandato nesta terça-feira (8).
Wilson Santiago (PMDB-PB) prometeu ir ao STF para tentar impedir posse.
O senador Wilson Santiago, que deve perder
vaga para o ex-governador da Paraíba Cássio
Cunha Lima (Foto: Agência Senado)
O senador Wilson Santiago (PMDB-PB) ocupou a tribuna do Senado na tarde desta segunda-feira (7) para fazer seu discurso de despedida na Casa. Na manhã desta segunda, a Mesa Diretora do Senado determinou que o senador diplomado Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) assuma o mandato na tarde desta terça (8).vaga para o ex-governador da Paraíba Cássio
Cunha Lima (Foto: Agência Senado)
"Me afasto de cabeça erguida e feliz por ter trabalhado em prol de todos os paraibanos e os brasileitros. Agradeço a todos que depositaram a confiança na minha pessoa", disse o senador.
Wilson Santiago ocupou o espaço da liderança do PMDB, e pode fazer um discurso de 10 minutos na tribuna. Durante o discurso, o senador relembrou sua trajetória como filho de agricultor até chegar a faculdade de direito e à vida política.
Santiago, que recorreu sem sucesso à Mesa Diretora a fim de que a posse de Cunha Lima fosse adiada, afirmou que ainda acredita nas futuras decisões judiciais. Ele espera o resultado de um recurso dele junto à Justiça eleitoral da Paraíba, em que ele contesta a diplomação de Cunha Lima. Ainda nesta segunda, Santiago afirmou que vai entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a posse de Cássio Cunha Lima.
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"Confio nas decisões judiciais que ainda estão pendendentes e na decisão do povo da Paraíba. Me sinto com o dever ciumprindo. Exercerei meu mandato de simples advogado e defensor público, mas com os mesmos posicionamentos e ideias, não vamos permitir que os corruptos tomem conta do poder público", disse Santiago.Candidato mais votado na disputa para o Senado em 2010, Cunha Lima teve a candidatura barrada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com base na Lei da Ficha Limpa. Ele foi considerado "ficha suja" porque teve seu mandato de governador cassado em 2008, por abuso de poder econômico e político durante as eleições de 2006 quando foi reeleito. Com a diplomação concedida pelo TRE, o tucano solicitou ao Senado o direito de tomar posse.
Da Redação vcom G1 PB
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