O toxicologista Oswaldo Jesus, especialista do Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz, na Bahia, disse hoje que envenenamento pela planta Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena) não causaria as lacerações detectadas nas crianças Kauêne Geovania da Silva, 2 anos e 6 meses, e Suzane Ferreira Vieira da Silva, 1 ano e 3 meses.
Os pais das meninas relataram que elas foram envenenadas e apontaram a presença dessa espécie de planta na casa deles.
“A ingestão dessa planta pode causar dor, queimação, edema nos lábios e língua e, em casos raríssimos, pode provocar morte por asfixia por inflamação e edema na glote”, explica o especialista.
Ele acredita que as lacerações detectadas nos rins, fígado e intestino das crianças pode ter sido provocada por trauma.
“Não conheço relato desse tipo de sintoma em envenenamento por planta”, assegura.
O diretor da Gemol na Paraíba, Humberto Pontes, disse que a dúvida será dirimida através de exames. O material genético coletado nas crianças foi encaminhado na manhã de hoje para um laboratório toxicológico em Natal, no Rio Grande do Norte.
Ele estima que o resultado sairá entre 15 e 20 dias.
Da Redação com Fonte é Noticia
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