segunda-feira

Brasil vence EUA e obtém 2.ª vitória na Copa do Mundo de vôlei

KAGOSHIMA - A seleção brasileira masculina de vôlei venceu os Estados Unidos por 3 sets a 1, com parciais de 25/17, 25/18, 16/25 e 25/16, nesta segunda-feira, em Kagoshima, no Japão, e garantiu a sua segunda vitória em dois jogos na Copa do Mundo. No último domingo, os brasileiros estrearam com um triunfo tranquilo sobre o Egito, por 3 a 0, e iniciaram bem a busca pelo tricampeonato da competição que garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.Lucão fez importantes bloqueios para o Brasil na partida - FIVB/Divulgação

Lucão fez importantes bloqueios para o Brasil na partida
Depois de derrotar os norte-americanos, o time comandado pelo técnico Bernardinho volta a jogar nesta terça-feira, às 4 horas (horário de Brasília), contra a Itália, pela terceira rodada da Copa do Mundo. Superados pelo russos na estreia, por 3 sets a 1, os italianos venceram os egípcios por 3 a 0, nesta segunda.
O Brasil fechará a primeira fase da Copa do Mundo contra os italianos, antes de seguir para Kumamoto, onde estreará no próximo estágio do torneio contra a Rússia, na quinta-feira. Por terem perdido apenas um set até aqui, os brasileiros somam seis pontos e neste momento lideram a competição ao lado da Polônia, que nesta segunda superou a Sérvia por 3 sets a 1, depois de estrear com um triunfo por 3 a 0 sobre os cubanos.
O JOGOSem poder contar com o atacante Dante, que sofreu uma lesão abdominal na estreia contra o Egito, a seleção brasileira travou um início de jogo equilibrado contra os Estados Unidos e foi para o primeiro tempo técnico com vantagem de 8 a 7. Porém, o time nacional começou a deslanchar no placar após um ataque de Leandro Vissotto, abrindo 15 a 12. Em seguida, a equipe fez 21 a 16 e decretou a vitória por 25 a 17 na parcial após um ataque de Theo.
E o ponteiro Vissotto, maior pontuador do jogo, com 18 pontos, começou a fazer a diferença de forma mais decisiva para o Brasil a partir do segundo set. Ele emplacou duas boas sequências de saque, sendo que a segunda ajudou o País a abrir 14 a 10 no placar. Em seguida, o time administrou a vantagem, fez 20 a 15 e, mais tarde, fechou a parcial em 25 a 18 com um ace justamente de Vissotto.
Já o terceiro set acabou sendo dominado pelos norte-americanos, que só viram os brasileiros emparelhar no placar no início, após um ataque e um bloqueio seguidos de Lucão, quando o jogo ficou em 4 a 4. Entretanto, rapidamente os Estados Unidos fizeram 7 a 4, antes de abrirem 18 a 11 e liquidarem a parcial em 25 a 16.
No set seguinte, porém, o Brasil conseguiu devolver o mesmo placar, apesar de os adversários terem aberto 4 a 1 no início. Desta vez a equipe começou a encaminhar de vez a vitória após dois pontos de saque de Sidão, que deixou a seleção em vantagem de 7 a 5. E o mesmo Sidão, com dois pontos de bloqueio, assegurou a vantagem de 14 a 9 na sequência. E, beneficiado pelos erros seguidos dos norte-americanos, os brasileiros tomaram conta da parcial para aplicar 25 a 16.
DANTE Horas antes de o Brasil derrotar os Estados Unidos, Bernardinho recebeu uma boa notícia. O exame de ressonância magnética a que o atacante Dante foi submetido apontou uma lesão em seu abdômen, mas sem ruptura do músculo. Apesar disso, ainda não há previsão do retorno do jogador, que irá desfalcar o time brasileiro diante da Itália nesta terça-feira.
"É muito difícil dar um prognóstico de volta quando se trata de lesão muscular. Pode ser que ele volte daqui a três dias, como pode ser que leve três semanas. Vamos fazer o tratamento intensivo todos os dias, mas o que podemos dizer, agora, é que, hoje (segunda) e amanhã (terça), ele não tem condições de jogo", adiantou Álvaro Chamecki, médico da seleção.
Dante, porém, mostrou alívio com o resultado do exame. "Eu dormi preocupado, mas agora estou me sentindo bem depois do resultado do exame. Vimos que não foi nenhuma lesão grave e agora tem que passar logo a dor para eu poder retornar aos trabalhos. Estou tranquilo, confiante e acredito que, com a fisioterapia, vamos conseguir eliminar a dor o mais rápido possível", ressaltou.

Da Redação com Estadão

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