Frei Anastácio estaria mobilizando, inclusive, indígenas do Litoral Norte para invadirem os lotes de terra que, segundo Branco Mendes, foram adquiridos a terceiros e não a posseiros, como diz Anastácio. "As terras, de fato, foram fruto de desapropriação, mas, os antigos donos já as tinham vendido; o Grupo Elizabeth comprou lotes de pessoas, que nada têm a ver com a agricultura, é o caso do Coronel Lima Irmão, ex-comandante geral da Polícia Militar da Paraíba". Branco Mendes desafiou Frei Anastácio a provar o contrário.
Branco Mendes disse ainda que possui cópias das escrituras desses lotes negociados, de acordo com ele, com a autorização do INCRA, órgão responsável pela desapropriação de terras para fins de reforma agrária. Dos 180 hectares adquiridos pelo Grupo Elizabeth, apenas dois lotes pertenciam a posseiros, que os venderam sem nenhuma pressão. "Tudo está sendo feito de modo harmonioso, inclusive no que se refere às questões ambientais, cuja legislação está sendo absolutamente respeitada".
Branco Mendes ainda disse que o Grupo Elizabeth é um grupo respeitável, que pretende investir em obras de infraestrutura na região do Litoral Sul e de benfeitorias para os agricultores já que, muitos deles, continuarão produzindo no sistema de agricultura familiar. A construção de uma creche e de uma escola está incluída no projeto da fábrica de cimento.
O deputado disse que não se concebe que um parlamentar como Frei Anastácio, votado pela população de Alhandra, agora se coloque contra um investimento que vai gerar centenas de empregos e muitos dividendos em arrecadação de impostos. "Nosso município vai ter um incremento nas receitas de ICMS de R$ 400 mil mensais", salientou.
Da Redação com Click PB
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