De acordo com informações da Secretaria de Estado de Defesa Social, Bruno é um dos 11.300 presos de Minas Gerais que trabalham para ganhar um salário e reduzir a pena. O atleta ganha três quartos de um salário mínimo pelo serviço, cerca de R$ 400, e ainda tem benefício de redução de pena.
Para três dias trabalhados, Bruno tem redução de pena de um dia. Como ele não foi condenado pela justiça mineira, o benefício está sendo utilizado para a condenação que Bruno teve pela justiça do Rio de Janeiro. Ele foi condenado a quatro anos e seis meses por cárcere privado, lesão corporal e constrangimento ilegal contra Eliza Samúdio em 2009. A sentença saiu há um ano e também envolveu Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, braço direito do ex-goleiro. Macarrão foi condenado a três anos por càrcere privado, no mesmo processo judicial.
Bruno está preso há um ano e quatro meses e seu julgamento depende de recursos da defesa, que pode tentar na última instância, o Supremo Tribunal Federal (STF). Além dele, outras sete pessoas respondem por envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. Uma delas é o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola e que, conforme seus advogados, também vem trabalhando na prisão para ocupar-se durante o tempo ocioso. Bola está em um presídio em São Joaquim de Bicas, também na Grande Belo Horizonte.
Da Redação com Portal Correio
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