‘BBB 12’: Analice foi a primeira eliminada do programa
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Reprodução / Site BBB
— Realmente acredito que isso (estupro) não aconteceu. Até pela própria reação da Monique e das outras pessoas que estavam no carro — disse ela.
Leia, a seguir, a entrevista da mineira após a eliminaçao na íntegra!
Sobre o voto do João Carvalho, te surpreendeu? Achou uma saída precoce?
— Acho que se fosse pela casa provavelmente eu não teria ido. Nós dois, eu e João, temos pontos em comum. Temos um estilo mais diferente, temos uma orientação sexual semelhante, moramos no mesmo bairro em Minas... Mas ele me indicou, justificou dizendo que a gente poderia ter problemas futuros. E a gente poderia ter como também poderia não ter. Mas eu não vou discutir essa indicação nem a justificativa dele. Tentei não ficar me estressando com isso.
O que você acha que levou o público a te eliminar logo na primeira semana?
— Fazendo uma análise enquanto socióloga não formada, tenho senso crítico mais apurado do que as outras pessoas. Sem querer levantar bandeira nem nada, a Jake era a única nordestina dentro da casa, representa sozinha uma parte muito grande do Brasil. Se o Nordeste decide uma eleição, imagina o 'BBB'. Agora, pensando em motivos por minha parte, eu já cheguei com uma carga muito grande de exceções. Assumi ser bissexual, e tem ainda o fato de eu ser dominatrix, o que foi muito batido até. E tem ainda a questão estética. Eu não vou falar que sou bem resolvida porque não sou, que mulher seria? Mas vamos dizer que eu sou 'de boa' comigo mesma. E eu sou deficiente física, o que até foi pouco falado. E eu sou ateia, falei isso lá, querendo ou não... No Brasil é assim, você pode ser tudo, desde que seja cristão.
Deficiente física? O que houve?
— Sofri um acidente quando era pequena, fiquei em coma um tempo e tal, e hoje tenho visão monocular. Meu olho esquerdo não enxerga.
Acha que se não tivesse falado logo de cara que é bissexual teria ido mais longe?— Acho que não porque senão estaria sendo falsa.
E a experiência na casa?
— Eu quebrei paradigmas gigantescos lá dentro da casa. Achava que mulher que tinha muita bunda não tinha quase nada na cabeça. E vi na casa que não é assim. Talvez elas não tenham tanto conhecimento em certas áreas como eu, mas tem em outras.
Se interessou por alguém na casa?
— Logo de cara rolou uma identificação com a Mayara, não só pelo físico, mas nossas referências se batem, e eu me identifiquei. E foi só no princípio isso. Mas acho que ela seja hétero.
Sentiu tesão lá dentro?
— Não, nem deu tempo! (risos) Aqueles homens são lindos, sim, mas nenhum faz meu estilo.
Você falou na casa que é viciada em internet. Vai querer logo esta noite (a primeira fora do confinamento) entrar na internet para ver o que está rolando?
— (risos) Não, essa noite vou ficar com meus amigos, matar saudade... Se nem que nem deu pra sentir saudades! (risos) Brincadeira... Mas são eles que vão me atualizar sobre tudo o que está rolando aqui fora. As aparências enganam né... Olham para mim e não acham que eu sou nerd, que eu tenho o conhecimento musical que eu tenho, que falo tantos idiomas... Vamos ver o que está acontecendo no mundo virtual.
Por que fez questão de falar logo no início, ainda durante a prova de resistência, que é bissexual?
— Eu entrei com essa cara. Na plateia mesmo já era óbvio que eu era diferente. Era o vestido de caveira, a pimentinha... Então eu já quis logo deixar claro. Eu tenho preconceitos contra quem tem preconceitos. Então falei: 'Sou bissexual, algum problema?'.
E agora, o que pretende fazer aqui fora?
— Olha, quero ver meu bar como ele está, batalhei muito por ele. Quero continuar fazendo meus 'bons drink' lá. E se quiserem me chamar para tocar em festas mais alternativas, é só chamar! Se bem que quem é alternativo não gosta de ex-BBB. Ai, gente, eu já sou uma subcelebridade? (risos).
Da Redação com Extra
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