O vereador Aristávora Santos, presidente do PTB e do Parlamento Comum da Região Metropolitana de João Pessoa (Parlacrem-JP), que também preside a Comissão de Orçamento e Finanças (COF), defende uma solução urgente que para por um fim na greve do Fisco Estadual, que já dura mais de duas semanas. Ele alerta que o Estado poderá sofrer prejuízos incalculáveis se não houver sensibilidade do Governo em, pelo menos, se sentar na mesa com os grevista para tentar encontrar uma saída para o impasse.
Tavinho Santos, como é mais conhecido o parlamentar, está realizando nesta quinta-feira (20), a partir das 15h, uma audiência pública no Plenário da Câmara para ouvir as reivindicações, propostas e questionamentos da categoria. Ele pretende, com o apoio das entidades, sindicato e a comando de greve elaborar documento com propostas que serão encaminhadas ao governador Ricardo Coutinho (PSB) e sua equipe econômica.
Tavinho deixa claro que a audiência pública, aprovada na Casa por unanimidade, não será realizada com o simples objetivo de pressionar e atacar o Governo: “Nada disso. Será um momento para que o comando de greve, o sindicato, os auditores fiscais possam expor seus argumentos, reivindicações e agente, em cima dessa discussão, possa estabelecer alternativas e saídas para acabar com a greve”.
Ele admite, inclusive, que poderá ser instituída, na ocasião, uma comissão especial, formada por vereadores, representantes do Sindicato e do Comando de Greve que irá procurar o governador para tentar agendar uma outra audiência. “Por isso que será importante a presença de todos na audiência, dos vereadores, independente de bancada, dos sindicalistas, do comando grevista, dos auditores para que, na Câmara, possamos construir uma saída”, completa.
Tavinho esteve recentemente conversando sobre a situação com o presidente do Sindicato dos Servidores Fiscais Tributários (Sindifisco-PB), Victor Hugo, que confirmou presença na audiência. A categoria reivindica o retorno do pagamento do subsídio (gratificação por produtividade) que foi concedido desde 2008. O benefício, no Governo atual, deixou de ser pago por questões financeiras.
Da Redação com Click PB
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