sexta-feira

Promotoria da Saúde faz inspeção no Hospital Padre Zé e na Unidade de Saúde Integrada do Zé Américo

Ministério Público encontra medicamentos vencidos no Hospital Padre Zé
O promotor de Saúde de João Pessoa, João Geraldo Barbosa, fez nesta quinta-feira (6) uma reinspeção no Hospital Padre Zé e visitou pela primeira vez as unidades de saúde do Bairro José Américo. O hospital praticamente já havia sanado quase todas as irregularidades constatadas na primeira inspeção em fevereiro deste ano.
Os problemas encontrados foram alguns medicamentos com prazo de validade vencido, falta de escala dos médicos de plantão no posto de enfermagem e que o Laboratório de lá funciona apenas 12 horas e não 24 horas. O Conselho Regional de Enfermagem registrou o déficit de profissionais e que na central de material de esterilização tem apenas um profissional quando deveriam ter dois, um destinado para a área limpa e outro para a área suja.
Juntamente com o Ministério Público, participaram da visita ao Padre Zé os Conselhos Regionais de Medicina, Enfermagem, Odontologia, Engenharia e Arquitetura
O Conselho Regional de Farmácia evidenciou que a Farmácia, fora o problema de alguns medicamentos de uso controlado que estavam vencidos, ela se encontrava regularizada. Existia farmacêutico competente e a Farmácia já estava climatizada, tendo sido sanadas as irregularidades constatadas em fevereiro deste ano.
O setor de serviço social disse que não tinha nada a reclamar, mas fez o registro que aquela era a única unidade hospitalar visitada que tinha um refeitório específico para acompanhantes, bem como uma lavanderia específica com banheiros próprios e destinados apenas para as pessoas que são acompanhantes. "Isso é uma coisa positiva, pois evita a infecção hospitalar, uma vez que os acompanhantes são pessoas que têm contato externo.
"Com relação a higienização, a gente evidenciou que era muito boa e que, em se tratando de um hospital de natureza filantrópica, ele serve de exemplo para outros hospitais que não deixou a desejar a questão de higiene, a cozinha e o refeitório não registrou nenhum problema. A única queixa que a diretoria fez é que, por ser um hospital de filantropia, eles precisam de doação, inclusive no que diz respeito a aquisição de gêneros alimentícios como leite e seus derivados, que são mais difíceis de obterem doação nesse sentido e de um grupo gerador e de mais uma câmara frigorífica", relatou o promotor.

Foi observado pelos bombeiros a necessidade de ampliação do sistema de iluminação e de instalação da sinalização de emergência, a instalação de corrimão no banheiro dos deficientes e a instalação de um extintor na lavanderia e no PQS.
"Tem uma coisa interessante que se evidencia com relação ao combate à infecção hospitalar, é que todos os portadores de úlceras tópicas, que venham apresentando feridas, são procedido nele por ocasião do internamento, a coleta para análise da KPC. Através do exame Soab Anal e retal.
Está sendo dado continuidade aos procedimentos administrativos e será notificada a direção do hospital para eles cumprirem e sanarem essas irregularidades", concluiu João Geraldo.
Unidades de Saúde
À tarde, o promotor de Justiça e demais representantes do órgãos de classe foram à Unidade de Saúde Integrada do Bairro José Américo. São três unidades de Saúde da Família I, que se chama Laranjeiras. Constatamos que tem enfermeiro, tem o técnico de enfermagem e ambos estavam presentes. Entretanto existe médica, mas que não estava presentes. Nas Unidades de Saúde II e III estavam presentes a enfermeira, a técnica de enfermagem e o médico. O serviço oferece o tratamento de massoterapia (terapia alternativa). Cada Unidade dessas tem uma estrutura de consultório médico e outro odontológico.

Da Redação com MPPB

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