Ação busca quadrilha de policiais envolvidos com tráfico de armas e drogas, milícia e jogo
A Polícia Federal informou que 28 suspeitos foram presos, a maioria policiais, na megaoperação deflagrada na manhã desta sexta-feira (11) em parceria com a Secretaria de Segurança e o Ministério Público do Rio de Janeiro, segundo balanço parcial divulgado pela instituição. Desse total, 16 são policiais militares e seis são policiais civis.
Os policiais são suspeitos de repassar informações a traficantes de drogas sobre operações policiais em troca de propinas e de se apropriar de armas, dinheiro e drogas obtidas em operações. O objetivo seria revendê-las a criminosos. Eles também são investigados por ligação com milícias, jogo do bicho e exploração de máquinas caça-níqueis.
Ao todo, foram expedidos 45 mandados de prisão, entre eles contra o delegado Carlos Antônio Oliveira, que ocupou recentemente o cargo de subchefe operacional da instituição e foi titular da Drae (Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos). Oliveira ainda está sendo procurado, assim como outros 16 suspeitos, dos quais dez são policiais civis e militares.
Segundo o superintendente da PF no Rio, Angelo Gioia, uma das ações criminosas cometidas por policiais ocorreu durante a ocupação no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, iniciada no final de novembro.
De acordo com Gioia, nas ações, os policiais se apropriaram de dinheiro, armas e drogas apreendidas, numa ação que o delegado chama de "espólio de guerra".
A operação começou a ser deflagrada a partir do vazamento, no ano passado, de uma ação policial para capturar, em Macaé, no norte fluminense, o traficante Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, um dos líderes do tráfico na favela da Rocinha e no Complexo do São Carlos, na capital fluminense. Roupinol já está morto.
Na época, foi preso um informante de duas delegacias da Polícia Civil, entre elas a Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), que forneceu dados sobre a ligação dos policiais com os traficantes.
Segundo Gioia, vários dos PMs envolvidos trabalhavam como "adidos" em delegacias da Polícia Civil. Os investigados também tinham ligações com a máfia dos caça-níqueis e casas de prostituição.
- É um crime contra o Estado, contra a sociedade. Os policiais tinham um pacto com traficantes. Ao invés de apreender armas e drogas, eles repassam isso a criminosos. Uma conduta extremamente grave.
Em relação às milícias, o superintendente afirmou que os policiais seriam ligados ao grupo que atuaria em favelas de Ramos, na zona norte.
Ainda de acordo com a polícia, divididos em quatro grupos, os PMs eles negociavam bens de valores apreendidos em operações policiais, além de explorar a venda clandestina de assinaturas de TV a cabo, o gatonet.
O chefe da Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, foi chamado para prestar esclarecimentos na sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio na condição de testemunha.
Pela manhã os policiais estiveram na Delegacia de São Cristóvão (17ª DP) e na Delegacia da Penha (22ª DP) em busca de provas contra policiais. A titular da 22ª DP, Márcia Beck, foi levada pelos agentes para prestar esclarecimentos, também na condição de testemunha.
Os policiais são suspeitos de repassar informações a traficantes de drogas sobre operações policiais em troca de propinas e de se apropriar de armas, dinheiro e drogas obtidas em operações. O objetivo seria revendê-las a criminosos. Eles também são investigados por ligação com milícias, jogo do bicho e exploração de máquinas caça-níqueis.
Ao todo, foram expedidos 45 mandados de prisão, entre eles contra o delegado Carlos Antônio Oliveira, que ocupou recentemente o cargo de subchefe operacional da instituição e foi titular da Drae (Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos). Oliveira ainda está sendo procurado, assim como outros 16 suspeitos, dos quais dez são policiais civis e militares.
Segundo o superintendente da PF no Rio, Angelo Gioia, uma das ações criminosas cometidas por policiais ocorreu durante a ocupação no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, iniciada no final de novembro.
De acordo com Gioia, nas ações, os policiais se apropriaram de dinheiro, armas e drogas apreendidas, numa ação que o delegado chama de "espólio de guerra".
A operação começou a ser deflagrada a partir do vazamento, no ano passado, de uma ação policial para capturar, em Macaé, no norte fluminense, o traficante Rogério Rios Mosqueira, o Roupinol, um dos líderes do tráfico na favela da Rocinha e no Complexo do São Carlos, na capital fluminense. Roupinol já está morto.
Na época, foi preso um informante de duas delegacias da Polícia Civil, entre elas a Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), que forneceu dados sobre a ligação dos policiais com os traficantes.
Segundo Gioia, vários dos PMs envolvidos trabalhavam como "adidos" em delegacias da Polícia Civil. Os investigados também tinham ligações com a máfia dos caça-níqueis e casas de prostituição.
- É um crime contra o Estado, contra a sociedade. Os policiais tinham um pacto com traficantes. Ao invés de apreender armas e drogas, eles repassam isso a criminosos. Uma conduta extremamente grave.
Em relação às milícias, o superintendente afirmou que os policiais seriam ligados ao grupo que atuaria em favelas de Ramos, na zona norte.
Ainda de acordo com a polícia, divididos em quatro grupos, os PMs eles negociavam bens de valores apreendidos em operações policiais, além de explorar a venda clandestina de assinaturas de TV a cabo, o gatonet.
O chefe da Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, foi chamado para prestar esclarecimentos na sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio na condição de testemunha.
Pela manhã os policiais estiveram na Delegacia de São Cristóvão (17ª DP) e na Delegacia da Penha (22ª DP) em busca de provas contra policiais. A titular da 22ª DP, Márcia Beck, foi levada pelos agentes para prestar esclarecimentos, também na condição de testemunha.
R7
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