A Secretaria de Administração Penitenciária apreendeu, neste final de
semana, 55 aparelhos celulares, carregadores, mais de 100 pedras de
crack, além de facas e espetos, nos Presídios Feminino e Sílvio Porto. A
medida integra o programa de contenção qualificada, que utiliza ações
de inteligência e aplica a tecnologia (detectores de metal, câmeras e
outros equipamentos).
Essas ações integram um dos eixos do plano estratégico da Secretaria de
Administração Penitenciária, que vem sendo implementado pelo secretário
Washington França e tem dificultado a ação de quadrilhas organizadas que
agem na Paraíba, com conexões em outros Estados.
"O resultado tem sido muito positivo, especialmente com suporte às ações
de segurança pública, num trabalho integrado que nem sempre pode ser
revelado, mas que tem sido bastante elogiado por contribuir com a
redução da criminalidade, especialmente os crimes violentos letais
intencionais - homicídios e latrocínios", disse Washington França.
O gerente executivo do Sistema Penitenciário, tenente coronel Arnaldo
Sobrinho, por sua vez, disse que a polícia cumpre o seu papel
institucional em investigar e prender integrantes de organizações
criminosas que se encontram em liberdade. "Cabe ao sistema penitenciário
custodiá-los e contê-los adequadamente e assim estamos procedendo, em
ações integradas com a Polícia Militar, Civil e Federal, mediante
disponibilização de informações de inteligência, que por razões de
segurança não podem ser reveladas”, comentou.
Ele disse ainda que outras operações acontecerão "e o sistema
penitenciário estará sempre disposto a colaborar no que for possível,
especialmente com as ações de inteligência, que integram nosso programa
de contenção qualificada e quanto a possíveis desvios de conduta de
servidores, estamos cortando na própria carne, mediante instauração de
sindicâncias e inquéritos administrativos.”
Ele comentou ainda que os presídios do Sertão estão com novos diretores
que integram o Grupo Penitenciário de Operações Especiais - GPOE e são
responsáveis pela implantação de um procedimento operacional padrão.
"Isso tem provocado insatisfação por parte de parentes de apenados, mas
não iremos recuar”, declarou o tenente coronel Arnaldo Sobrinho.
Mário Luiz (Carioca) com Secom-PB
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