domingo

Marcada por emoção, missa em homenagem do ex-prefeito e médico Dr. Tesmistocles é realizada em Jacumã

Celebrada nesta manhã, 09, na Igreja Católica São João Batista  em Jacumã, a homenagem teve a viúva Dona Téia, a filha Sandra Ribeiro, o Filho Tony e outros familiares e amigos.


A missa de 1 ano do falecimento do ex-prefeito e médico Dr. Tesmistocles Ribeiro foi marcada por uma emoção, a dor da partida ainda impera no corações daqueles que o amavam e nesta prova de amor muitos lotaram a  Igreja Católica São João Batista  em Jacumã para prestar essa homenagem.

A missa foi celebrada pelo Pároco de Jacumã, Pe. Joseilson. Familiares também estiveram presentes na celebração religiosa, assim como várias autoridades, personalidades e população condense.
Muitos ficaram comovidos com lindas mensagens proferidas em intenção ao ex-prefeito e médico Dr. Tesmistocles Ribeiro.

A Igreja de Jacumã ficou lotada de amigos, parentes e pessoas que simplesmente gostavam do homem que sempre sentiu a dor do próximo doendo,  o ex-prefeito e médico Dr. Tesmistocles Ribeiro , aconteceu a sua Missa de 1 ano dessa pessoa amada e querida por todos.


Dentre os presentes registramos a presença de lideranças políticos a nível municipal e estadual, como por exemplo, o  deputado Branco Mendes, o ex-prefeito Aluísio Régis, a ex-prefeita Tatiana Correia, vereadores, Luzimar Nunes e Fernando Araújo e muitos outros.

Conheça um pouco da historia do ex-prefeito e médico  Dr. Temístocles de Almeida Ribeiro

Em 27 de dezembro de 1949, nascia na praia de Jacumã o Dr. Temístocles de Almeida Ribeiro. Filho de Seu Sebá e D. Ilza, primogênito da família Ribeiro.
Teve uma infância humilde, porém rica de amigos, “Nitinho”, como era carinhosamente chamado em jacumã, sempre estudou em escolas públicas, foi jogador profissional de futebol e formou-se em medicina.
Sua ligação com o seu povo o fez dedicar a maior parte de sua vida médica a atender as pessoas da sua cidade, e sempre sentiu orgulho em poder prestar assistência através da sua profissão aos seus conterrâneos, seus olhos brilhavam quando afirmava que “tinha serviços prestados na medicina a todas as famílias da minha cidade!”. Inclusive eu!

Casado com D. Téia, pai de Tony, Tel e Sandra, avô de 4 netos, o Dr. Temístocles sempre teve como pilar fundamental a sua família, a qual sempre manteve unida dentro dos ideais cristãos.
Em sua pequena passagem pela vida pública conseguiu quebrar um ciclo de coronéis que sempre mandaram e comandaram os destinos da sua terra natal e mostrou que apenas dois mandatos foram suficientes para transformar a cidade para melhor, orgulhava-se de ter pelo menos um bom feito da sua gestão em todas as localidades do município.

Com seu jeito “fechadão”, mas sempre muito sincero e verdadeiro, o Dr. Temístocles sempre tratou a todos com muita humildade, sem arrogância, sem desrespeito, sem violência, mas sim com muita sinceridade, com muita prestatividade e, acima de tudo, com muito respeito a todo aquele que o procurava com as mais variadas demandas.

Esse é o homem que orgulha sua família, orgulha seus amigos, orgulha seus conterrâneos e sua cidade natal, o Conde, por toda sua trajetória de vida, por ter sido um vencedor e por sempre ter feito o bem a todos.
 Dr. Temístocles, sua história de vida é um exemplo para todas as pessoas de bem da Cidade de Conde.

Reportagem: Mário Luiz Carioca
Fotos: TV Conde

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sábado

Risco de Tsunami no litoral brasileiro, Pricipalmente nas praias da Costa de Conde

Risco para o Brasil é mínimo, mas existe.
Onda gigante devastaria cidades costeiras da Paraíba, invadindo lugares com até 10 km de distância do litoral

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Os autores da idéia são os geofísicos Steven Ward (Universidade da Califórnia em Santa Cruz) e Simon Day (University College de Londres).

Eles publicaram em 2001 no periódico "Geophysical Research Letters" uma simulação mostrando o que aconteceria se entrasse em colapso uma parte do vulcão Cumbre Vieja, no arquipélago das Canárias, a menos de 200 km da costa noroeste da África.

Uma avalanche de 500 km3 de terreno dentro do oceano elevaria a água cerca de 900 m, concluíram os computadores de Ward e Day.

A oscilação se propagaria em ondas sucessivas, cada vez menores, por todo o Atlântico. Fora as ilhas, o primeiro estrago seria sentido uma hora depois na costa africana, com tsunamis de 50-100 m.

No que toca ao Brasil, o estrago ocorreria seis horas depois do colapso do vulcão. Iria de Fernando de Noronha e da Paraíba até o Amapá. Ondas de 4 m a 18 m se abateriam sobre capitais como Fortaleza, Natal, João Pessoa e São Luís.

Vários pesquisadores brasileiros conheciam a pesquisa de Ward e Day e a mencionaram logo após a tragédia na Ásia. Um dos primeiros foi o físico Celso Pinto de Melo, da Universidade Federal de Pernambuco, que escreveu um artigo para o informativo "Jornal da Ciência".

Melo afirmava no texto que as probabilidades de um evento desses seriam "minúsculas", mas que, na escala geológica de tempo (milhões de anos), até as coisas mais improváveis acabam acontecendo.

Lembrou que a vila de São Vicente, no litoral paulista, foi assolada em 1542, pouco após sua fundação, por ondas que se supõe tenham alcançado 8 m de altura e avançado 150 m terra adentro.

Um dos poucos cientistas interessados em tsunamis no Brasil é o geofísico peruano Jesús Berrocal, 66, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.

Ele está preparando para as usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ) um estudo sobre o risco de tsunamis na costa leste do Brasil e agora foi convidado a apressá-lo.

Além disso, vai participar em Portugal de um evento em memória dos 250 anos do terremoto de 1755 em Lisboa, em que a maioria das mortes teria sido causada pela onda gigante que se seguiu -o único grande exemplo de tsunami no Atlântico.

Segundo Berrocal, o risco de uma tsunami no Brasil "é muito pequeno, mas não é zero".

O fato é que os tsunamis são muito raros no Atlântico, pois 80% delas ocorrem no Pacífico. Os dados indicam que ondas acima de 7,5 m ocorrem a intervalos médios de 15 anos, segundo informou o sítio news@nature.com.

Segundo o Centro Benfield de Pesquisa de Riscos de Londres, ondas de 10 m ou mais ocorrem só a cada mil anos no Atlântico Norte, no Caribe e no Índico (onde ocorreu a tragédia).

O tempo cai para 250 anos no caso do Alasca e da costa pacífica da América do Sul, e 200 anos, no do Havaí.

O maior tsunami de que se tem notícia também atingiu o Brasil, com ondas de 20 metros de altura arrasando o litoral do Nordeste. Felizmente não havia nenhum ser humano por lá: a tragédia ocorreu há 65 milhões de anos, no final da era dos dinossauros. Sua única memória está guardada em um paredão de calcário no litoral de Pernambuco, que seu descobridor quer ver preservado como monumento geológico nacional.

O megatsunami foi um dos efeitos imediatos da queda do asteróide que eliminou os dinossauros e mais metade da vida no planeta, encerrando a chamada Era Mesozóica e o reinado dos grandes répteis sobre a Terra.

No Brasil ele até que foi suave. Mas, nas imediações do local do impacto, a península de Yucatán, no México, formaram-se ondas de até 1 quilômetro de altura, que destruíram completamente o Haiti e partes do litoral mexicano e norte-americano.

O cataclismo foi tão grave –estima-se que o impacto tenha liberado, instantaneamente, uma energia equivalente a 10 mil vezes a explosão de todo o arsenal nuclear do planeta– que mudou a geologia do continente. Os escombros do maremoto foram preservados nas rochas da região afetada, o que tornou possível aos cientistas estabelecer o local da queda, a cratera de Chicxulub.

Maria Farinha

As primeiras evidências do tsunami no Brasil foram encontradas pelo geólogo Gilberto Athayde Albertão, da Petrobras. Estudando as rochas calcárias da chamada formação Maria Farinha, no litoral de Pernambuco e Paraíba, o cientista descobriu uma série de anomalias ligadas ao impacto que extinguiu os dinossauros e à onda monstruosa provocada por ele.

Trata-se do único local em toda a América do Sul onde foi encontrado um registro geológico da chamada fronteira K-T (Cretáceo-Terciário), o limite entre as eras marcado pelo choque do asteróide. Entender esse limite é fundamental para a compreensão de como evoluiu a vida na Terra, pois ele encerra uma das maiores extinções em massa da história.

As evidências da fronteira K-T têm sido encontradas em lugares tão diferentes quanto a Itália, a Dinamarca e a Nova Zelândia. Elas consistem principalmente em microesférulas (grãos de vidro microscópicos produzidos pelo calor do impacto e lançados na atmosfera), no chamado quartzo de impacto (cristais também transformados pelo choque) e em níveis anormais de irídio, um elemento químico raro trazido à Terra por meteoritos.

Tais pistas nunca haviam sido localizadas na África ou na América do Sul, o que levou alguns céticos a duvidar da hipótese da queda de asteróide como causadora da extinção dos dinossauros.

No meio dos anos 90, Albertão, então aluno de mestrado na Universidade Federal de Ouro Preto, se lançou à busca. “Achei que fosse estar procurando uma agulha no palheiro”, recorda-se. “Tinha todas as bacias sedimentares do país para procurar.”

Maremoto

O pesquisador foi levado a Pernambuco após o levantamento de todas as rochas suspeitas de abrigar a fronteira K-T na base de dados da Petrobras. Foi parar na pedreira Poty, uma mina de calcário a 2 quilômetros do mar no município de Paulista, perto de Recife.

O local já havia sido estudado por paleontólogos (especialistas em fósseis) da Universidade Federal de Pernambuco. E havia coisas estranhas ali: fósseis de foraminíferos, animais marinhos microscópicos cujas carapaças compõem a rocha calcária, eram substituídos por outras espécies de repente ao longo do paredão rochoso.

Uma análise química realizada nos EUA confirmou que, em um certo ponto da rocha, havia 69 vezes mais irídio do que no restante dela. E as microesférulas de vidro estavam lá.

Mas não foi só: Albertão também encontrou no nível das anomalias fragmentos de rocha e fósseis de vários tamanhos diferentes misturados à rocha, numa maçaroca que dava a impressão de que algum evento catastrófico havia revolvido completamente o fundo do mar –um maremoto.

Em um artigo científico publicado em 1996 no periódico “Sedimentary Geology”, Albertão calculou a altura e a velocidade das ondas capazes de produzir uma perturbação tão grande: 20 metros e 112 km/h. Agora, ele prepara uma descrição mais detalhada do tsunami, a ser publicada até 2007 num livro pela editora holandesa Elsevier.

O cientista tenta desde 2003 transformar o paredão da pedreira Poty num sítio do patrimônio geológico nacional. O comitê do patrimônio já aceitou a proposta. “Mas é preciso anuência da empresa e a sensibilização das autoridades locais para fazer um projeto de preservação ali”, conta.

Os resultados seriam bem parecidos com o que você viu na televisão, nas revistas e na internet desde o dia 26 de dezembro. Milhares de pessoas desabrigadas. Corpos sendo resgatados em alto-mar. Crianças órfãs, plantações destruídas e outra infinidade de mazelas que as catástrofes naturais têm uma habilidade única de provocar.

Mas um tsunami como o da Ásia é quase impossível de acontecer por aqui. Lá, a seqüência de ondas gigantes foi resultado de um terremoto provocado pelo movimento das placas tectônicas Australiana e Eurasiana. As placas tectônicas, encaixadas como num gigantesco quebra-cabeça, formam um manto sobre o magma, a camada do centro da Terra composta por rochas em estado fluido.

Quando uma dessas placas raspa ou se encosta em outra, nós sentimos tremores nos continentes. Se isso ocorre no fundo do mar, a energia liberada forma uma onda, que vai se propagando até atingir terra firme. Foi exatamente o que ocorreu no sul da Ásia. “Já o Brasil, para nossa sorte, está localizado bem no centro de uma placa e, mesmo quando ela se move, provoca apenas abalos de pouca intensidade”, diz o professor de engenharia oceânica da UFRJ Paulo Cesar Rosman.

Acontece que terremotos no fundo do mar não são a única razão para o surgimento de um tsunami. Quedas de meteoros e erupções vulcânicas também podem gerar ondas gigantes.

Nesses casos, a força do tsunami depende do tamanho do material que é arremessado ao mar. Se você acha que escapamos mais uma vez, engana-se. O pesquisador Steven Ward, da Universidade da Califórnia, é autor de um estudo sobre o impacto que uma erupção do vulcão Cumbre Vieja poderia causar nas Américas. O vulcão está localizado na ilha La Palma, no arquipélago das Ilhas Canárias, perto da costa africana.

De acordo com Ward, uma próxima erupção pode fazer parte da ilha deslizar e cair no mar. Essa queda produziria uma energia tão grande que, em poucas horas, ondas gigantescas se formariam e destruiriam várias ilhas do Caribe, alguns estados americanos e o Norte e Nordeste brasileiros. “Ninguém sabe ao certo quando o Cumbre Vieja pode entrar em erupção”, diz o pesquisador americano. “Ele entrou em colapso há 550 mil anos.

Desde então, reconstruiu-se e pode estar voltando novamente ao fim de seu ciclo.” Como o Brasil não tem sistema de alarme de tsunami, moradores e turistas seriam pegos de surpresa, repetindo as cenas trágicas que aconteceram no último ano na Ásia.



Nem tão fantástico
O geofísico Steven Ward acredita que um tsunami pode,sim, chegar ao Brasil

1. Pontapé inicial
Uma erupção do vulcão Cumbre Vieja, na ilha La Palma, jogaria no mar um pedaço de terra com 500 km3. A queda provocaria a formação de ondas gigantes

2. Comprida para danar
O intervalo entre uma onda e outra seria de apenas 10 minutos. Logo que começassem a se formar, cada uma delas teria 120 quilômetros de comprimento

3. Primeiro alvo

Em apenas 1 hora, as ondas chegariam a uma velocidade de 720 km/h e atingiriam a costa do Marrocos com elevações de 100 metros

4. Reta final

Enquanto viajam pelo mar, as ondas perdem velocidade e ficam menores em comprimento. Já a altura cresce à medida que elas se aproximam da costa


Nossos cartões-postais seriam bem diferentes

A. Belém - Embaixo d’água
As ondas seriam fatais para cidades baixas, como a capital do Pará. “A parte mais alta de Belém tem só 30 metros de altura. O famoso Mercado Ver-O-Peso, por exemplo, ficaria encoberto por água”, diz José Geraldo Alves, do centro de geociências da Universidade Federal do Pará

B. Jericoacoara - Adeus às dunas
As ondas arrastariam estruturas sem raízes fixas, como bancos de areia. Uma energia tão grande quanto a de um tsunami faria em minutos o trabalho de anos do vento e é bem possível que as dunas fossem varridas do mapa

C. Fernando de Noronha - Matança animal

A vida marinha no arquipélago, atingido em cheio, seria muito afetada. O impacto da água poderia destruir os corais e, com isso, modificar todo o ecossistema. Dezenas de espécies de animais poderiam morrer. Entre eles, muitos golfinhos, símbolos do local

D. Porto de Cabedelo, Hotel Tambaú e Estação Ciência

Os primeiros lugares que registraria o impacto devastador da onda gigante, seria as construções do Porto de Cabedelo, Moinho Dias Branco, Hotel Tambaú e Estação Ciência, Cultura e Artes.

E. Jacumã, o Mussulo Beach Resort by Mantra não corre o risco de ser atingido pois fica acima do limite de risco.

Sem Disney World
O Brasil não será a única vítima das ondas gigantes nas Américas. O tsunami também pode levar à destruição das ilhas caribenhas e de alguns estados americanos, como a Geórgia e a Flórida, que serão atingidos nove horas após o início do tsunami

Destruição nacional
As ondas que atingiriam o Norte e o Nordeste teriam 20 metros de altura e 6 quilômetros de comprimento. “Elas levarão tudo o que estiver perto da costa. Em locais onde a topografia é baixa, podem alcançar até 10 quilômetros território adentro”, diz Steven Ward.

Segundo a meteorologista Marle Bandeira, a previsão de chuvas com intensidade de moderada a forte é uma realidade, mas a população não deve ficar temerosa

 A Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) confirmou, ao Portal, nesta sexta-feira (7), a possibilidade de fortes chuvas para as próximas horas na faixa litorânea da Paraíba, mas alertou para o 'alarde' indevido provocado por compartilhamentos em redes sociais. Mensagens que circulam desde essa quinta-feira (6) falam na "formação de tempestades" e “maior chuva dos últimos 50 anos”.


“A tempestade está se retroalimentando. Vai chover forte por pelo menos mais dois dias, com chuvas acima de 200 milímetros. Se confirmado, será um ciclo fora do modelo e diria que existe risco de registros localizados de maior volume em período de 50 anos”, diz o texto que tem sido espalhado na internet.
Segundo a meteorologista Marle Bandeira, a previsão de chuvas com intensidade de moderada a forte é uma realidade, mas a população não deve ficar temerosa.  Ela explica que chuvas fortes são normais nesta época do ano. Ainda de acordo com a profissional, as imagens compartilhadas são de um sistema meteorológico que já se desfez.
"Existe a possibilidade de chuvas, mas não é necessário esse alarde todo. Há uma aglomeração de nuvens que vêm do oceano com direção à costa leste, só que não é possível prever a quantidade exata em milímetros. A Aesa está com monitoramento 24 horas dos sistemas meteorológicos e em contato constante com a Defesa Civil, para emissão de possíveis alertas”, explicou.
Alerta
Na manhã dessa quinta, o Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos para o Sul da América do Sul (Alert-AS) já havia colocado João Pessoa e mais 67 cidades em área com perigo de acumulado de chuvas.
À noite, foi a vez da concessionária de energia elétrica Energisa comentar os riscos. A empresa divulgou que verificou chance de chuvas acompanhadas de raios para esta sexta-feira e sábado (8). De acordo com o comunicado, cuidados com equipamentos elétricos devem ser reforçados. A Energisa orienta que aparelhos sejam desligados.
Nesta sexta, a Defesa Civil de João Pessoa reforçou que continua em alerta para possíveis transtornos. O órgão disse que levará em conta os avisos emitidos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), cujo site estava fora do ar até a publicação desta matéria.
Os alertas emitidos pelo Cemaden possuem quatro níveis de risco: leve, moderado, alto e muito alto.

“Quando uma região com risco elevado de incidentes como deslizamentos e enxurradas é visitada por frentes frias ou por concentrações de nuvens que podem gerar pancadas de chuvas, o aviso é emitido imediatamente. A Defesa Civil está de prontidão para tomar as providências cabíveis caso recebamos qualquer aviso da Cemaden”, informou o coordenador Noé Estrela.


Da Redação com Informações com Folha e Revista Superinteressante, Aesa e Correio

segunda-feira

Cícero afirma interesse em Agra, Ruy é o novo presidente estadual e partido entra na justiça contra Estelizabel

Senador considerou a vitória de Estelizabel uma derrota para Ricardo Coutinho

 Nesta segunda-feira, 11, os principais líderes do PSDB, além dos pré-candidatos a vereador, estão reunidos no hotel Ouro Branco Praia Hotel, em João Pessoa. Já no local do evento, o senador Cícero Lucena fez comentários sobre encontro do PSB, que aconteceu neste domingo, 10.
Cícero Lucena afirmou que o PSDB está de portas abertas para receber o apoio político do prefeito de João Pessoa, Luciano Agra. O senador disse que ainda não teve oportunidade de conversar com o socialista, mas que se ele quiser se aproximar, a legenda estará pronta para ouvi-lo.
Sobre o encontro do PSB, que resultou na aprovação da candidatura de Estelizabel Bezerra, o senador opinou dizendo que na verdade foi uma derrota para Ricardo Coutinho. Ele destacou a vitória de Estelizabel, que aconteceu com um pouco mais de 50% dos votos de uma lista de votantes desfalcada.
Ainda sobre a candidata socialista, o PSDB, através da sua bancada jurídica, irá entrar com uma ação contra Estelizabel, que no último domingo, 10, durante o sei dircuso, chamou o Cícero Lucena de ladrão.
Questionado sobre as alianças que serão feitas pelo PSDB, Cícero, sem citar nomes, revelou que o partido está entrando em contato com outras legendas.
No evento
Durante o evento, foi anunciado que Ruy Carneiro será o novo presidente estadual do partido, e a posse acontece no dia 9 de julho. O deputado federal ocupa o lugar de Cícero Lucena, e como a posse acontece durante o período eleitoral não será realizada nenhuma grande comemoração.
O senador Cássio Cunha Lima não compareceu no encontro, informando que alguns compromissos impossibilitaram a sua ida ao hotel, porém, a expectativa é que ele compareça no período da tarde.

 Mário Luiz (Carioca) com WSCom

Médicos vão paralisar atividades nesta terça-feira, 12

Médicos vão paralisar atividades nesta terça-feira, 12    
Brasília - Médicos servidores públicos federais pretendem paralisar as atividades na próxima terça-feira (12) em protesto contra a Medida Provisória (MP) nº 568, de 2012, que trata da remuneração e da jornada de trabalho de profissionais de saúde.
De acordo com a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o texto prevê que profissionais que atualmente mantêm jornada de 20 horas semanais no serviço público, ao ingressar na carreira, tenham que cumprir 40 horas semanais e receber o mesmo valor - uma redução de 50% na remuneração.
"A medida é considerada pelo presidente da entidade, Cid Carvalhaes, como um enorme retrocesso em um país já tão castigado pela carência do Sistema Único de Saúde [SUS] e pela desvalorização dos profissionais de medicina", informou a Fenam.
Também na próxima terça-feira, a Comissão Mista do Congresso Nacional deve votar a admissibilidade da MP 568. O objetivo da categoria é, por meio da paralisação, pressionar o Parlamento e abrir caminho para a primeira greve geral de médicos servidores federais no país.
"As entidades médicas compreendem que a MP traz a determinados setores do funcionalismo avanços importantes, que devem ser mantidos e até ampliados. Entretanto, particularmente nos artigos 42 e 47, prejudica os atuais e futuros servidores médicos, dobrando jornadas sem acréscimo de vencimentos, reduzindo a remuneração em até metade e cortando valores de insalubridade e periculosidade. As perdas atingem, inclusive, aposentados (e pensionistas), que tanto já se dedicaram ao serviço público, enfrentando baixos salários e condições de trabalho adversas", concluiu a Fenam.

 Mário Luiz (Carioca) com Agência Brasil

PT homologa candidatura de Luciano Cartaxo a prefeito de João Pessoa

Presidente do partido na Paraíba já formalizou aliança com PRB e PP.

Encontro foi marcado por protesto de filiados que querem aliança com PSB.

Pastores Jutay Meneses e Miguel Arcanjo, do PRB, anunciaram apoio a Cartaxo (Foto: Divulgação) 
Pastores Jutay Meneses e Miguel Arcanjo, do PRB,
anunciaram apoio a Cartaxo (Foto: Divulgação)
Um encontro de delegados do Partido dos Trabalhadores (PT), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel), homologou a candidatura de Luciano Cartaxo à Prefeitura de João Pessoa na manhã deste domingo (10). O encontro teve caráter de convenção.

O presidente do partido na Paraíba, Rodrigo Soares, informou ao G1 que, além de o PT ter sido o primeiro a lançar oficialmente uma candidatura na capital paraibana também já formalizou duas alianças: PRB e PP. "Agora estamos avançando no programa de governo", garantiu.
O agora candidato Luciano Cartaxo elogiou a capacidade de organização do partido. “Agora é pensar a cidade, queremos melhorar a vida das pessoas. Temos um projeto inovador para João Pessoa”, prometeu Cartaxo.

“Entendemos que o momento agora é de renovação, de crescimento e nada melhor que um prefeito do PT, que vai buscar verbas junto a nossa presidenta Dilma para fazer investimentos estruturantes e projetar a nossa capital para o futuro”, concluiu o candidato.
 
Minoria protestou contra candidatura própria do PT (Foto: Divulgação)
Minoria protestou contra candidatura própria do PT
(Foto: Divulgação)
Protesto
Em meio à homologação de Cartaxo, um grupo de filiados ao partido, liderado por Júlio Rafael, fez uma manifestação durante o encontro para demonstrar que não aprova a candidatura própria do PT e sim uma aliança com o PSB. No auditório, os manifestantes levaram cartazes, se vestiram de palhaços e cantaram protestos.

Cartaxo comentou o protesto e explicou que são mais de 3 mil filiados que lotaram a sede do Sinttel apoiando sua candidatura, contra um grupo de cerca 16 pessoas que protestou junto a Júlio Rafael. O presidente do PT na Paraíba, Rodrigo Soares, também minimizou o protesto do grupo. Ele lembrou que a pré-candidatura hoje homologada foi eleita em votação por ampla maioria de forma democrática como sempre é feito no partido.

O grupo que realizou o protesto contra-argumentou dizedo que, ao contrário do que informou Luciano Cartaxo, não passaram por lá 3 mil pessoas e sim cerca de 300, e essa foi uma tentativa dele de minimizar a manifestação. "O protesto foi idealizado por petistas que discordam da postura dele e do presidente do diretório estadual Rodrigo Soares", disse a nota, que também enfatizou que o deputado federal petista Luiz Couto não compareceu ao encontro devido "à sua postura contrária a candidatura do deputado Luciano Cartaxo a prefeito da capital".
  
Mário Luiz (Carioca) com G1